A VELHA CASA DA LADEIRA
A VELHA CASA DA LADEIRA
Tão velha que na trave superior da porta de entrada, num buraco aberto pelo passar dos anos, uma carriça vinha ali fazer o ninho e criar a prole como se tudo aquilo fosse da Joana... Uma carriça confiante e com sorte: Com sorte, porque o “charlot”, o gato lá de casa, dava saltos de cerca de três metros, do chão, na vertical, apanhava qualquer rato que mostrasse os bigodes entre o forro e o telhado.
A VELHA CASA DA LADEIRA via-se, e vê-se ainda, da Estrada da Beira, na Tapada de Vale de Vaz, lá no alto, debruçada sobre a várzea da Ribeira de Vila Chã.
Era a casa do meu avô, em Couchel, onde fui criado até aos doze anos.
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Aniceto Carvalho